O ConsolAdor PRomeTido

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Livro o Evangelho Segundo espiritismo - Espírita Digital

Evangelho SeguNdo o EsPiritismo

1864

PersonAgEm

PosTs ReLacionAdos

3. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre – o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. – Mas aquele Consolador, o Santo Espírito, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo quanto vos tenho dito. (João, capítulo 14, versículos 15 a 17 e 26.)

4. Jesus promete um outro Consolador: é o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar amadurecido para compreendê-lo.
Esse Consolador é o que o Pai enviará para ensinar todas as coisas, e para fazer serem relembrados os princípios que o Cristo revelara. Se, portanto, o Espírito de Verdade deveria vir, mais tarde, ensinar todas as coisas, é porque o Cristo não pudera ensiná-las em seu tempo. Se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é porque o que Jesus ensinou foi esquecido ou mal compreendido.
O Espiritismo vem, no tempo assinalado, cumprir a promessa do Cristo e o Espírito de Verdade dirige a sua realização. Os homens são chamados à observância da Lei; todas as coisas ensinadas levam à compreensão do que o Cristo colocou em suas parábolas.
O Cristo dissera: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir”. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, uma vez que fala sem imagens e sem alegorias. Levanta o véu que foi intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, enfim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, revelando uma causa justa e um fim útil a todas as dores.
Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Como, porém, poderá alguém sentir-se feliz por sofrer, se não sabe por que sofre?
O Espiritismo revela as causas do sofrimento nas existências anteriores e na destinação da Terra como um mundo em que o homem expia o seu passado. Revela, também, o fim útil dos sofrimentos, como sendo as crises salutares que induzem à cura e como meio de depuração da alma, que lhe assegurará a felicidade nas existências futuras.
O homem compreende, então, que mereceu sofrer e aceita o sofrimento por justo. Ele sabe que esse sofrimento é uma alavanca para a sua evolução e o aceita sem queixar-se, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário.
O Espiritismo dá ao homem uma fé inabalável sobre o futuro. A dúvida dolorosa não mais lhe assalta a alma. Por permitir-lhe ver as coisas do alto, a importância das contrariedades terrestres se perde diante do vasto e esplendoroso horizonte que o homem passa a descortinar. A perspectiva da felicidade que o espera dá-lhe a paciência, a resignação e a coragem de enfrentar e vencer todos os obstáculos que o desafiem.
O Espiritismo, assim, realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: o conhecimento das coisas, fazendo com que o homem saiba de onde vem, para onde vai e por que está sobre a Terra. Recorda o homem dos verdadeiros princípios da Lei de Deus, da consolação pela fé e pela esperança.
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