Os ObReIrOS DO SeNhoR
Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo > Capítulo 20
AssuNtOS
LivRO
Evangelho SeguNdo o EsPiritismo
1864
PersonAgEm
PosTs ReLacionAdos
5. Vós chegastes no tempo em que se cumprirão as coisas
anunciadas para a transformação moral de todos os homens. Felizes
serão aqueles que trabalharem no campo do Senhor com desinteresse
pessoal e sem outro motivo que não seja a própria caridade! Seus
dias de trabalho serão recompensados mais de cem vezes do que
esperam.
Felizes serão os que disseram a seus irmãos: “Irmãos,
trabalhemos juntos. Unamos os nossos esforços, a fim de que o
Senhor, ao chegar, encontre a obra realizada”, porque o Mestre lhes
dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes
calar vossos ciúmes e vossas discórdias, para que a obra não sofresse
dano algum”.
Mas, infelizes aqueles que, por suas divergências de opiniões
ou de interesses pessoais, houverem retardado a hora da colheita. A
agitação moral virá e eles serão levados no turbilhão dos maus
obreiros. Nessa hora clamarão: “Graça! Graça!”. Mas o Senhor lhes
dirá: “Por que pedis graça, vós que não tivestes piedade de vossos
irmãos, que vos recusastes a estender-lhes as mãos, vós que
esmagastes o fraco ao invés de socorrê-lo? Por que pedis graça, vós
que buscastes a vossa recompensa na alegria da Terra e na satisfação
de vosso orgulho? Já recebestes a recompensa segundo a vossa
vontade. Nada mais tendes a pedir. As recompensas celestes são
para aqueles que não houverem pedido as recompensas da Terra”.
A Justiça Divina faz, neste momento, a contagem dos
servidores fiéis. Ela assinala aqueles que só têm aparência de
devotamento ao Espiritismo, a fim de que eles não se apossem violentamente da recompensa dos servidores corajosos. É para esses,
que não recuaram diante das suas tarefas, que serão confiados os
encargos mais difíceis na grande obra de regeneração dos homens
pelo Espiritismo. E é, aí, que se cumprirá esta palavra: Os primeiros
serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus!
(O Espírito de Verdade, Paris, 1862.)
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